sábado, 17 de dezembro de 2011

Cerol: perigo a vista, ou escondido?



A dica dessa semana é velha mas, infelizmente, tenho que repetí-la todo ano.

cena 1: Depois de quase um ano de intermináveis aulas, João um garoto de vida simples na periferia de uma cidade litorânea, não se segura mais de tanta ansiedade; quer voltar ao seu maior objetivo na vida: empinar pipas no período de férias escolares. O cerol é proibido, mas ninguém contou para ele, e se contarem ele não vai ligar também. O melhor lugar para se empinar pipas é num terreno próximo à praia. Uma estrada separa o local onde os garotos empinam seus pipas da praia. A única coisa chata nisso tudo é quando um pipa é cortado e cai do outro lado da estrada; ou quando o vento fraco faz o pipa cair para lá. A mão de João sempre diz "cuidado na hora de atravessar a estrada muleke".
Ih, olha lá, o pipa do João está caindo, atravessando a estrada...

cena 2: Depois de um ano inteiro de trabalho estressante, Marcos não aguenta mais a vontade de por o pé na estrada denovo, ou melhor, por a moto na estrada. A praia é o seu destino predileto. A estrada é linda, cheia de curvas. À direita vê-se o mar azul, à esquerda uma das poucas áreas de Mata Atlântica ainda preservadas. Pequenos povoados se sucedem, onde gente simples vive de uma maneira humilde mas feliz. A única coisa chata são esses mulekes que insistem em empinar pipa do outro lado da estrada. O pior é que Marcos nem quer saber de antenas "corta cerol", não combinam com o estilo de sua moto.
Ih, olha lá...

Calma, essa história vai ter um final feliz: João mora no sul da Bahia e Marcos está no litoral norte de São Paulo, a caminho de Maresias.
Será que você vai ter a mesma sorte?

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Arrivederci Salvatore - 3

Concluindo nossa semana de homenagens ao amigo Salvatore, que nos deixou há poucos dias, aí vão fotos mandadas pelo Mario Pintoni. Deve ser a pessoa que melhor conheceu (ou experimentou) o resultado do trabalho do Salvatore.



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Por que o trânsito de fim de ano fica tão perigoso?


Na semana passada, um amigo que trabalha como motorista de guincho para uma companhia de seguros, me contou que está trabalhando como nunca. No fim do ano, segundo ele, o trabalho duplica.
Vou discorrer sobre o óbvio, eu sei. Afinal, todo mundo convive com isso anualmente.
Mas vale lembrar que é preciso aumentar ainda mais a atenção nessa época do ano.
Desde o fim de novembro fica clara a mudança no trânsito. Vamos relembrar alguns fatores que contribuem para isso.
Em primeiro lugar o estresse dessa época. Parece que todo mundo tem que correr para conseguir acabar o ano. O trânsito piora significativamente, aumentando a tensão de todo mundo e a pressa de escapar dessa loucura.
Além disso existe um fator que aumenta bastante os riscos. No dia-a-dia as pessoas estão usando o carro para ir ao trabalho ou levar os filhos para a escola. O trajeto é conhecido, bem como seus perigos. É como se toto mundo estivesse treinado para aquele percurso. No fim do ano muita gente que usava o carro para levar os filhos à escola, agora sai para fazer compras. Outros que iam ao trabalho de ônibus passam a usar o carro para depois darem uma passadinha em outro lugar.
Resultado: gente que anda por trajetos desconhecidos faz conversões de última hora por não saber o melhor caminho, freia repentinamente ao ver que a rua que procurava já está ficando para trás, etc.
Se alguns estão tensos e estressados, vale lembrar também o extremo oposto: aqueles que saem para divertir-se e, muitas vezes, para beber.
Botando tudo isso no liquidificador e misturando temos uma combinação bastante perigosa.
Solução: como sempre, atenção e prevenção. Respire fundo e se cuide; daqui a dois meses isso passa.

Sem Palavras - United Collors

No formigueiro é assim.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Arrivederci Salvatore (2)


Começaram a pingar fotos do Balestrieri. Essa, do Francisco Martins, na antiga Fórmula Honda 400