quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Breve recesso


Amigos, durante as próximas semanas, pelo menos até o fim de fevereiro, estarei fora, sem atualizar o blog. Um projeto muito importante para mim vai me tomar todo o tempo.
Aproveitem os posts antigos do blog para se reciclarem.
Abraço a todos.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Contra-esterço - Aprenda com "The Doctor"

Ainda não entendeu esse negócio de "contra-esterço"? Aprenda com "the Doctor" Valentino Rossi.

Hora do Reclame - DT 180

Aproveitando o tópico recente em que falamos da DT 180, aí vai uma dose dupla da "Hora do Reclame" com ela.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A mente quieta... e o coração tranquilo.



Para qualquer atividade humana o estado mental, ou emocional, é fundamental. No trânsito, com certeza, ele está ligado a boa parte dos nossos problemas. A irritação, a ira, a distração por estar preocupado com um problema sério, o abatimento por uma notícia desapontadora, são algumas das situações comuns (até demais) na vida que podem nos tornar propensos a um acidente.
Isso, falando de motoristas de um modo geral; se estivermos falando de motociclistas, a coisa fica mais séria. Ninguém precisa tanto manter um alto nível de concentração no trânsito como um motociclista; basta uma fração de segundo com a mente viajando por outras esferas e, de repente, um susto.
O que fazer? Não sair de casa no maus dias? Deixar a moto em casa se estiver de TPM (não se ofendam garotas)? Pedir carona se tomou um pé no traseiro da namorada?
Não é preciso tanto, mas sempre que for subir na moto é bom lembrar de cuidar de sua concentração. A cena, muito comum em filmes e novelas, em que a pessoa quebra o pau com alguém e acaba batendo o carro logo a seguir não pertence só ao mundo da ficção.
Se brigou com o namorado ou namorada não vá ainda dar o gostinho à pessoa de te ver pagando o mico de tomar um tombo por causa dela.
"Tudo é uma questão de manter a mente queta, a espínha ereta e o coração tranquilo", já dizia a velha música (conhece?)

Hora do Reclame - Yamaha XS 650

Com uma moto dessas nem precisa de garota propaganda para enfeitar.

Hora do Reclame - Yamaha

Com uma garota propaganda dessas nem precisa mostrar a moto direito

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

De pai para filho


Ao contrario do que alguns podem imaginar as motocicletas não são o assunto principal deste blog; são as pessoas que giram em torno delas que me interessam. Dicas de segurança são para as pessoas, motos clássicas me interessam pelas histórias que estão envolvidas nelas. Por mais que admire as máquinas, pessoas são sempre mais importantes.
Nessa linha, queria mostrar a vocês uma história bacana, sobre máquinas mas, principalmente, sobre as pessoas que estão ligadas a elas.
É impressionante como as motos e, as vezes uma marca, estabelecem vínculos que passam de geração a geração. A Yamaha parece que conseguiu isso na vida da família Vicente.
Essa linda DT 180 ai acima, com apenas pouco mais de 3.000 Km é uma preciosidade encontrada pelo Rodrigo Vicente. Ele já teve, antes dela, motos como a DT 180Z, DT 200, RD 350R e XTZ. Hoje, além da DT raríssima, anda com a DT 200.
Mas a história do Rodrigo com as motos teve início por causa do Pai, Robertson Vicente, que nos anos 80 já fazia suas trilhas com TT 125 e depois com a DT 180, além de encarar o barro em Bajas também. Vejam algumas fotos daquele tempo abaixo:


Recentemente, o Rodrigo é que influenciou o pai e, depois de 20 anos, convenceu o "velho" a voltar às duas rodas. O Sr. Robertson é hoje o feliz proprietário de uma XTZ 125 (embora ainda ache a DT 180 muito melhor).
Nessas idas e vindas, compras e vendas de motos, o mais bacana é ver uma família escrevendo sua história, hoje até mais unida, em torno das duas rodas.
Veja mais algumas fotos da família abaixo:


Rodrigo, aprendendo a gostar de barro ao lado do irmão (chamado Robertson como o pai)









O Sr. Robertson em seus tempos de aventura.













Essa é outra DT, do amigo Fábio (até amigo tem que ter Yamaha).

sábado, 10 de janeiro de 2009

Lendas Urbanas - XT660Z - Ténéré


São cada vez mais fortes os rumores de que a Ténéré vem mesmo para o Brasil nacionalizada. Eu, particularmente, estava apostando mais as minhas fichas na versão motard da XT660 (já mostrada aqui), mas se vier a Ténéré acho que ninguém vai reclamar também.
A linha Xt da Yamaha é uma das mais aclamadas da história do motociclismo. A antiga Ténéré já fez história; A XT 600, sua sucessora, já mostrada aqui também na seção "moto do coração", é uma moto maravilhosa. A 660 atual tem o mérito de ter conseguido melhorar uma moto que já era tão boa. Se vier a motard ou a nova Ténéré, com certeza, teremos uma continuidade nessa bela história.
Enquanto sonhamos com a Ténéré 660, fora daqui a expectativa já é quanto à Super Tenéré 1200, mas dessa não vamos falar aqui; já chega de sonhos.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Hora do Reclame - Yamaha XTZ 750 Super Ténéré

Aproveitando o embalo do rali Dakar e o fato de ser a Ténéré a "lenda urbana" dessa semana, ai vai a "hora do reclame"com a boa e velha XTZ 750 - Super Ténéré.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Hora do Reclame - Burgman 125

A hora do reclame de hoje é um pouco diferente. Não é focada em uma moto clássica mas é uma pequena homenagem a um veículo que esta ganhando o coração de muita gente.
Além disso são tres reclames e não somente um. Procurei por propagandas da Burgman (AN 125 na verdade, só aqui ela é chamada de Burgman) mas não encontrei nenhuma exatamente igual às nossas. A primeira foto aí abaixo é de uma propaganda na Espanha em 1995, um pouco diferente das atuais. As duas seguintes não são da AN 125, mas das Burman 125/150 européias.
Por fim, para quem curte a burgman uma dica: conheça a comunidade "EmBurgman" no orkut, um bom lugar para trocar informações e fazer amizades.



Click nas imagens para vê-las ampliadas

Faça você mesmo!

As fábricas não se mexem e não lançam a moto dos seus sonhos? Contrua a sua. Principalmente se a moto dos seus sonhos é uma moto antiga ou clássica. Além da onda retrô que tenho mostrado no blog, muito forte no japão, ainda existe a possibilidade de customizar a moto dando-lhe um estilo ainda mais clássico. Por sinal, os japoneses sabem fazer esse tipo de coisa como ninguém; por lá isso já chegou ao nível de ser uma indústria. Existe no mercado por lá uma variada gama de acessórios para customizar a sua moto ao estilo de uma BSA ou Bonneville. É fácil adquirir kits prontos ou acessórios em separado e transformar uma Suzuki Volty 250 (prima da nossa Intruder) nessa belezinha aí abaixo, por exemplo.

Por aqui a coisa é mais complicada. Existem acessórios no estilo custom, mas no "retrô" não. Com um certo dinheiro e muita vontade da para conseguir trazer algo do japão e criar aqui o que falta. O Silvestre, da Silverstone motos, é um dos poucos que já se aventurou nessa área, fazendo essa customização retrô sobre uma CG 125 há algum tempo:

Mas será que dá para fazer isso sozinho também, sem ser um profissional do ramo? Bem, para responder a sua pergunta estou colocando abaixo uma foto da "Boston", feita pelo Joâo Boccoli, do motonline, sobre a base de uma Suzuki Katana. Se quiser saber um pouco mais sobre como foi essa aventura do João é só clicar aqui .
Já tive notícias de alguns aventureiros que também fizeram trabalhos desse tipo sobre a base de uma CB 400. Então, possível é, resta saber se alguém está disposto a enfrentar o desafio.

Hora do Reclame - Ducati Road 250

Esse "reclame" não precisou de muito texto - Em alguns casos, uma foto e uma moto falam mais do que mil palavras.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Viagem da Independência


Faz algum tempo que não coloco nada aqui sobre viagens de moto. Ao receber esse vídeo do Toni (Super Toni Motos) encontrei a oportunidade ideal rechear essa área do blog. Não preciso falar muita coisa pois o vídeo dá todas as dicas, apenas que achei a idéia genial: partida no feriado da independência nos EUA e chegada aqui no feriado da independência do Brasil. Para deixar tudo ainda mais interessante a viagem é feita com motos clássicas.
Não podia deixar essa ficar fora do blog.
Aproveito e convido o Toni para nos mandar o relato pós viagem.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Qual é o seu número?


Essa não será uma dica muito popular, afinal ela vai falar da escolha da sua moto e, nessa hora, a emoção fala muito mais do que a razão. Se você está apaixonado por uma moto não vou seu eu, com qualquer tipo de argumento, que vou conseguir dissuadi-lo de comprá-la, nem pretendo isso.
Mas vamos falar um pouco sobre a relação entre a moto e o seu dono. A inadequação entre estes dois é uma causa de acidentes mais frequente do que talvez você imagine.
Dois aspectos são muito importantes e um terceiro, embora menos importante deve ser considerado: a potência da moto, o tipo de uso e o tamanho da moto.
No Brasil não existe limite algum quanto à potência da moto. Um garoto que só andou de bicicleta até os 17 anos pode, logo ao completar os 18, tirar sua carteira de habilitação fazendo o exame do Detran a 5 km/h em primeira marcha numa CG e, logo depois, comprar uma R1 na loja da esquina (se tiver $$$ claro). Na Europa (não sei se em todos os paízes) não é assim; é preciso ter um tempo de carta com moto de menor cilindrada para depois poder dirigir as mais potentes.
Não quero dizer que você tem que ficar 5 anos andando de 125 antes de ir para uma 250, mas na hora de comprar sua moto procure levar em conta a relação entre o desempenho dela e a sua experiência com motos. Se não resistir e optar por uma moto potente vá com calma por um bom tempo. Outra dica é procurar acelerar o seu aprendizado fazendo um curso de pilotagem.
O segundo aspecto que citei foi o uso da moto. Já andei por lugares em que praticamente só existe estrada de terra e o pessoal insiste em andar de 125 street. Outros só usam a moto no trânsito intenso e, ainda assim, não abrem mão de seu desejo de ter uma custom. Desejo é desejo e se você não quer abrir mão dele tudo bem, mas se a sua moto não é adequada ao tipo de uso que você faz, pelo menos tenha o bom senso de avaliar os riscos que isso acarreta e tenha atitudes preventivas.
O último aspecto é o tamanho da moto (e seu peso). Quando a moto está em movimento o peso e a altura não significam muita coisa; em algumas situações uma moto mais alta ou pesada será até mais segura. Já com a moto parada ou em manobras em baixissima velocidade a coisa muda. Uma moto pesada pode se tornar insustentável se você permitir uma pequena inclinação dela. Não firmar bem o pé no chão pode piorar a situação. Normalmente, isso não acarreta maiores danos, mas pode ferir gravemente o ego e danificar a moto. Será que um baixinho não pode pilotar uma XT 660 ou um magrinho não pode desfilar numa HD? Claro que pode, mas tenha um cuidado especial nas manobras de baixa velocidade, ao descer de uma calçada ou ao levar alguém na garupa, pois o mico pode ser feio.

Lendas Urbanas - Honda SH-125


A categoria "lendas Urbanas" anda meio parada ultimamente. A maioria não se confirmou ainda, também não tem surgido novas lendas. Continua a expectativa sobre o que a Honda vai fazer na classe de 250 a 400cc, já que os modelos atuais tiveram produção interrompida e a fábrica não anunciou o que vem no lugar.
A "lenda" de hoje é um pouco diferente. Ao contrario da maioria das motos desta seção, o SH 125 não está na boca do povo, ninguém tem um cunhado, que tem um amigo, que trabalha na concessionária e jura que viu uma em testes. São as revistas especializadas que frequentemente o citam como uma grande possibilidade de lançamento aqui. Não sei se é a própria fábrica que lança estas coisas na mídia para testar a receptividade ou se tem algum fundamento.
Quanto à "motinha" em si, não acho nada demais, nem contra nem a favor. Trata-se de um Scooter de rodas grandes e com injeção eletrônica. Particularmente, gosto mais daqueles que, mesmo com rodas maiores, continuam com uma certa cara de lambretta.