terça-feira, 30 de setembro de 2008

Moto do Coração - Virago XV 250 e 535


A seção "moto do coração" não ficaria completa sem essas maravilhosas motocicletas.
Vamos falar aqui especialmente da 250 e da 535 que chegaram a ser fabricadas aqui.
As Virago marcaram época e, até hoje, muitos se perguntam como é que a Yamaha fez a burrada de tirá-las de linha.
É difícil encontrar alguém que tenha possuído uma e não morra de saudades. Quem tem não quer vender.
Uma das maiores provas de suas qualidades é o preço de revenda bastante alto, apesar de já estarem há algum tempo fora de linha.
Linhas de extremo bom gosto, personalidade, ótimo acabamento e bom conforto são apenas algumas de suas qualidades.
Na 250 acrescenta-se o bom desempenho e maleabilidade no trânsito urbano. Na 535 o destaque é a transmissão secundária por eixo-cardã, coisa rara em sua categoria.
O motor de dois cilindros em V, refrigeração a ar em ambas, cumpre bem a sua função, entregando 21HPs na 250 e 46,2 na 535. Além de tudo, são razoavelmente econômicos. A 250 chega aos 30km/l e a 535 não tem dificuldade para passar dos 20km/l.
Defeitos? Pouquíssimos: a pequena autonomia (especialmente na 535) e a suspensão traseira de pequeno curso são alguns dos itens que recebem críticas. Os mais apaixonados dizem que o defeito não é da suspensão, mas de nosso asfalto (no que eu concordo).
Uma autêntica "moto do coração".

Hora do Reclame: CB 50


Estamos indo só de "cinquentinha" ultimamente aqui na "hora do reclame".
Esta aí de cima é uma das mais bonitas que já se fez.

Equipamentos - a lenda do guerreiro


No último tópico sobre dicas de segurança falamos, ainda que brevemente, sobre a importância dos equipamentos de segurança. Mas eu esqueci de comentar a má notícia.
Existe um problema muito sério com os equipamentos de segurança: a sensação de segurança que eles dão.
Ao baixar a viseira o motociclista sente-se, muitas vezes, como um guerreiro imbatível e imortal. Lendas sobre o assunto vêm desde tempos remotos, quando em vez de motos e jaquetas de couro, eram os cavalos e armaduras que ocupavam as ruas ou caminhos, até os tempos mais modernos e seus super-heróis. Não sei qual é o seu preferido, mas todos os heróis modernos têm em comum o fato de só exercerem seus poderes quando vestidos em seus super-uniformes. Da capa do super-homem ao capacete esquisito do Nacional Kid (alguém sabe do que estou falando?) o que vemos é sempre o mito de que aquele herói, ou guerreiro, é invencível enquanto usa seu equipamento.
Para eles talvez isso funcione, afinal, vivem no mundo da ficção. Na vida real esse mito pode ser muito perigoso para o motociclista.
O fato é que mesmo nas competições, onde se usa o melhor equipamento possível e não existem ônibus e caminhões na contramão, acidentes sérios ou fatais ocorrem.
O capacete ou a jaqueta de couro são muito eficazes em certas situações, mas são limitados em sua proteção. Motociclistas imaturos têm perdido a vida ao acreditar no mito e, de posse de sua super-máquina, muito mais poderosa que sua capacidade de pilotar, e vestidos com seu modelito "jaspion", abusam da sorte nas rodovias inseguras deste país.
Lembre-se: nosso corpo é frágil e as armadilhas são muitas e, muitas vezes, bem mais agressivas do que nossos equipamentos podem suportar.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Equipamentos de proteção


Até hoje não havia falado sobre equipamentos de segurança por ser assunto bastante óbvio; afinal, é o único recurso que o motociclista tem para tentar amenizar as consequências de um acidente. Não temos carroceria, air-bag, cinto de segurança, etc.
O ideal seria andar sempre com o máximo de proteção possível mas, evidentemente, ninguém vai colocar um macacão de couro para ir alí na padaria buscar o pão.
Então, procure usar sempre a melhor proteção para a situação que for enfrentar, procurando aumentar o grau de proteção à medida em que o risco for maior.
Aí vão algumas dicas bem básicas:
Capacete: sempre, até para ir na padaria buscar o pão.
Luva: também é bom usar sempre, e de boa qualidade.
Jaqueta: Existem modelos para o verão, com boa ventilação e boa proteção, para que você possa usar mesmo nos dias mais quentes. Couro ainda é a melhor proteção, mas cordura com proteções nos locais mais afetados em quedas também é bom.
Viagens: aqui vale a melhor proteção possível. Se tiver dinheiro para comprar, não tenha vergonha de ir vestido de Jaspion.
Lembre-se: equipamento fajuto = proteção fajuta.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Aula de Pilotagem na chuva




Quer aprender a pilotar na chuva? Assista a essa aula aí acima.
O nome do piloto é Ryuichiro Kiyonari, piloto da Super-Bike. O palco: a mesma Donington onde Senna deu também uma aula de pilotagem na chuva, fazendo uma das melhores largadas de todos os tempos.
Mas, com todo respeito que tenho pelo Airton como piloto, essa aí foi uma proeza maior. O próprio piloto descreveu as consições da pista como "assustadoras".

Dica do blogueiro Roland, da comunidade Shadow 750

Ps - Não tente fazer isso em casa, ou na estrada.

Hora do Reclame - Suzuki A50


Duas observações sobre a foto:
Repararam nas cores? O mundo já foi menos cinza.
Esses 50cc já fizeram muita gente feliz.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

"Lendas Urbanas" - XT 660X


Atendendo a pedidos, vamos falar de Motard.
De todas as "lendas urbanas", esta é a que me parece menos lenda e mais próxima de se tornar uma realidade. Afinal, não é tão difícil colocar no mercado uma versão motard, já que a XT 660 já está por aqui e faz muito sucesso.
Depois que a Yamaha lançou a versão "X" da XTZ 125 e da Lander 250, nada mais natural do que se esperar pela motard 660. Quando vem? Aí já não dá para ter certeza, mas deve ser breve. Especialmente porque o mercado deve ser tornar mais competitivo em breve, com o lançamento da Suzuki V-Strom 650, comcorrendo diretamente com a XT 660.

Suzuki V-Strom 650 - Breve chega para acirrar a disputa nas médias cilindradas

"Fogo Amigo"



"Fogo amigo" é uma expressão de origem militar. É usada para referir-se ao incidente em que um soldado é abatido pelo tiro de um soldado amigo. No meio do caos que é uma guerra acontece de alguém receber uma bala vida do seu próprio batalhão.
Acabou se tornando também uma espécie de sinônimo de traição, usada para menospresar um membro de um grupo que ataca o próprio grupo.
Andando de moto o "fogo amigo" pode ser um grande perigo, como se vê no vídeo acima. No trânsito das grandes cidades é o excesso de motos, buscando afoitamento ocupar algum espaço, e o estresse dos moto-boys, que representa o maior perigo entre motociclistas. Mas nas estradas e passeios em grupo o risco também existe.
Nestes casos, é mais fácil lidar com a questão, orientando os membros do grupo e escolhendo bem seus companheiros de viagem. No caso da "guerra urbana" fica mais difícl, pois não se conhece o soldado ao nosso lado. Só nos resta, então, observar tudo e tentar fugir de sua mira.
No vídeo acima, lá pelos 1:46 o motociclista que ia à frente fez um sinal para o de trás para que aliviasse o ritmo, não adiantou. Aos 2:08 o "fogo amigo" disparou.
Culpa de quem? O carro à frente estava muito devagar? Estava em posição errada, no meio da pista? O motociclista da frente foi inseguro e dúbio ao manobrar?
Sim, um pouco de tudo isso, mas não teria ocorrido o acidente se o motociclista que vinha atrás fosse apenas um pouco mais prudente, guardando distância. Se ele tivesse atendido ao pedido feito 20 segundos antes, para baixar o ritmo, teria sido apenas um susto.
A internet, a popularização das câmeras filmadoras e o youtube, estão demonstrando como acidentes desse tipo são mais comuns do que imaginamos.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Espaço aberto, perigo certo


O que você acha que todos estes motoristas aí da foto têm em comum? Todos estão estressados com esse trânsito e desesperados por uma oportunidade de ter alguma vantagem. É comum nessas circunstâncias que qualquer espaço aberto seja avidamente disputado. Esse é um perigo muito comum ao motociclista em transito urbano. É nessa situação que ocorrem a maioria das "fechadas" de que os motociclistas reclamam tanto.
A mudança brusca de faixa, normalmente, nem dá ao motorista muita vantagem, mas o estress do trânsito o leva a tomar decisões impensadas.
Ao andar em um corredor com as duas faixas paradas, ou congestionadas, o motociclista não corre tanto perigo, pois os carros não tem como mudar de faixa; mas basta que se abra uma pequena clareira nesse caos e o perigo surge.
Mesmo que o motociclista não esteja no corredor, mas em sua faixa normal de trânsito, o perigo existe. Portanto, cuidado, espaço aberto é perigo certo.

"Lendas Urbanas" - Burgman 200/250


Já que falamos da pioneira Vespa, vamos enfocar no "Lendas urbanas" uma "lambretinha" das mais modernas: a Burgman 200 ou 250.
A revista motociclismo, no mês anterior, em sua matéria sobre os possíveis lançamentos para um futuro breve, incluiu as Burgmans de 200 ou 250cc.
Sinceramente, acho que nesse, como na maioria dos casos, o que existe mais é a vontade dos consumidores do que planos concretos das fábricas ou seus representantes.
O que leva a uma especulação sobre as Burgmans é o grande sucesso da AN 125 no Brasil e o desejo de parte desse público por uma opção maior e mais potente.
Da parte da J.Toledo parece não haver tanto entusiasmo. Para importar um Scooter desses o preço poderia ser um sério empecilho à sua comercialização. Para nacionalizar, a J.Toledo só tem investido em modelos até 125cc e que venham da China (burgman 125, Intruder e Yes seguem esse padrão). Isto significa que a Burgman 200 ou 250 só vem se a J. Toledo mudar algo em seu padrão de trabalho.
Quem acredita nisso pode começar a guardar seu dinheirinho. Eu prefiro esperar para ver.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

"Moto do Coração"- Vespa


Esta vai gerar reações antagônicas, com certeza, mas quem poderá negar que merece o título de "moto do coração"?
Afinal, a vespa está aí no mercado há mais de 60 anos e já vendeu mais de 17 milhões de unidades. Tá certo que o modelo atual pouco tem a ver com os mais antigos, especialmente pelo motor, já que o antigo 2T foi trocado por um moderno 4T.
Confesso que, pessoalmente, não tenho muita coisa pra falar desse clássico das duas rodas; nunca tive um, nem meus amigos mais próximos. Lembro apenas de um que possuia uma PX 200 1986. O cara era apaixonado pela "motinha".
Destaco apenas duas curiosidades: As pequenas rodinhas surgiram em razão de a Piaggio ser fabricante de peças para aviões no tempo da Segunda Grande Guerra; outra, que pouca gente sabe, é que em seu retorno ao Brasil, no final dos anos 80, a PX 200 chegou a vender mais do que a CG da Honda.
No mais a Vespa é isso: ou você ama ou odeia.

E por falar em "moto do coração" vai ser difícil achar uma foto que ilustre melhor a seção do que essa aí acima. A menina da foto (Fátima) é hoje uma feliz "intrudeira", mas, certamente, nunca esquecerá da Vespa.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

"Lendas Urbanas" - Honda Transalp 700


Vamos subir um pouco a cilindrada e, talvez, a temperatura, aqui no "Lendas Urbanas".
Até aqui falamos mais das motos que podem ser em breve produzidas aqui e enfocamos, principalmente, motos de cilindrada mais baixa.
Agora vamos subir um pouco, mais precisamente até os 680cc (700 comercialmente) apresentados pela Honda Transalp. O modelo não é novo, já tem mais de 20 anos de estrada, mas, estranhamente, até hoje não chegou aqui. Alguns sites, bem como a revista "Motociclismo", têm especulado sobre a sua vinda para um futuro próximo. Com preço talvez próximo dos 30 mil reais seria uma excelente opção para o nosso mercado. A Moto, apesar de velha, é moderna, contando com um motor em V com injeção eletrônica e 4 válvulas por cilindro.
Por sua praticidade, encarando terra, estradas e trânsito urbano, acredito que seria capaz de tomar mercado inclusive de motos de outras categorias.
Que venha, então. Antes tarde do que nunca.

Quem não deve não teme!


Essa dica não deveria nem ser necessária, mas, como ilustra a foto acima, parece ser grande o número de motociclistas que não faz questão de estar em dia com a Lei.
Vejo com frequência comentários do tipo "acabei de pegar a moto, mas só ando aqui por perto de casa porque ainda não tirei a carta". Parece que alguns entendem que "carta" ou habilitação, é um acessório na moto.
Também é bastante frequente, especialmente entre os mais novos, ocorrer um acidente na tentativa de fugir de uma fiscalização. A inexperiência mesclada ao mêdo não costuma dar uma boa liga. Os resultados, geralmente, são bastante indesejáveis.
Ainda pior é a situação quando ocorre um acidente. A pessoa que está em débito com a lei pode fugir e omitir o socorro a uma vítima, agravando sua situação. Também não adianta muito ter razão se você não estiver habilitado. Assim, mesmo que um idiota te dê uma fechada, você pode ter que pagar o conserto do carro dele.
Então, se é menor de idade não dirija em vias pública. Se já tem idade tire logo sua habilitação. Não deva nada aos "homi" para não ser tentado a fugir diante de uma viatura ou uma batida policial.

"Hora do Reclame" - Intruder 125


Esse não é antigo como os outros, mas vai para a galeria em homenagem a esta brava guerreira e também pela curiosidade de ser em chinês.
Se alguém aí entende chinês, por favor, traduza para a gente (é chinês o nome disso né?).
PS - Como é que os três(homem, mulher e criança) chegaram lá em cima? Todos na Intruder??

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Procurando o limite???


Está procurando o limite? Dessa vez só tenho a má notícia: vai encontrar.
A dica de hoje pode ser chamada de "a lei dos 80%" e é muito simples: procure andar, no máximo, a 80% do seu limite.
A foto abaixo mostra um cara que, dificilmente, chamaríamos de "braço duro". Sete vezes campeão mundial de F1, ele tem certa intimidade com velocidade e autódromos. Mesmo assim, tem caído diversas vezes na busca de seu limite sobre duas rodas. Acontece que no autódromo isso é viável e aconselhável, mas nas ruas e estradas é um grande perigo para você e para os outros.
Buscar o limite só faz sentido na pista; nas ruas temos que fugir dele.
Na pista o piloto pode, realmente, buscar o limite; alí ele pode dar várias voltas, testar cada curva, tentar novamente. Na pista não exitem surpresas como: um novo buraco no asfalto, um pedestre atravessando descuidadamente, um sinal fechado, carros na contramão, etc. Sendo assim, o piloto pode de fato testar a moto e a si mesmo, ainda favorecido pelos equipamentos de segurança dele e do autódromo. Todos alí dentro estão cientes do risco que correm e não expõe inocentes ao perigo de serem atingidos pelo seu limite.
Quando se dirige nas ruas e estradas não é possível saber sequer a condição de aderência da próxima curva; os riscos que não se pode administrar, como o de um caminhão atravessando a sua frente, são muitos. Só o fato de ter veículos em sentido oposto ou cruzando seu caminho já muda completamente a situação. Se você passar do limite pode levar junto gente que não tem nada a ver com a sua brincadeira.
Nas ruas o mais rápido não é necessariamente o melhor piloto, apenas o mais louco, alguém que arrisca demais. Ao ir para a pista alguns desses "loucos" descobrem que eram, apenas, loucos, mas não pilotos realmente rápidos.
Falei da "lei dos 80%" mas nem expliquei direito ainda. É simples: anda sempre abaixo do que você imagina ser o limite para uma estrada ou curva. Deixe uns 20% de folga para administrar um imprevisto, um cálculo errado de uma curva ou uma aderência menor no asfalto. É claro que não pista não se faz isso, nem é preciso.
Agora, pense só por um instante; se na pista, um grande piloto como Schumacher, ou um campeão como Jorge Lorenzo (adaptando-se a uma nova categoria), chagam a cair diversas vezes, na busca de seu limite, o que acontecerá com um "piloto" de rua, lidando com um número muito maior de variáveis e de riscos?
Não procure o limite, senão você vai encontrá-lo.

"Lendas Urbanas" - Honda CB 400 Super Four


Embora já houvesse sido citada no post sobre a "onda retrô" não acho justo deixar de fora dessa seção a CB 400 Super Four. Em primeiro lugar por ser a concorrente direta da Yamaha XJR 400 mostrada aqui. Depois, boa parte dos comentários sobre a XJR veio de ex-propietários da CB 400 nacional, saudosos de uma moto da Honda nessa categoria.
Além disso,é uma lenda até um pouco menos improvável do que a da Yamaha. Claro que é difícil avaliar qual a chance de um modelo vir, mas a CB já foi citada em revistas especializadas, pelo menos.

sábado, 6 de setembro de 2008

"Lendas Urbanas" - Chinesas

E por falar em lendas, o que dizer das chinesas? O pessoal da tribo custom, especialmente, anda louco pra ver uma boa moto, por um preço razoável, de 250cc.
Como as japonesas não se mexem a esperança tem se voltado para a China.
Mais uma vez, é provável que a adequação ao PROMOT3 esteja causando os atrasos, mas a indefinição e, pior, os anúncios e adiamentos constantes já estão virando piada. A Garini e a Traxx Shark já foram anunciadas (mais de uma vez), testadas por revistas e, até agora, nada. A Dafra nem tanto, mas já adiou várias vezes o lançamento que será...quando mesmo???
Enquanto espera puxa uma cadeira e dá uma olhada aí embaixo.


Dafra Horizon, ou Lifan Cruiser,uma réplica da Virago?


Traxx Shark, com o mesmo motor da FYM FY-250, promete bom preço, se vier.


Garini, a mais lançada e adiada, bom motor e excesso de enfeites.

"Hora do Reclame" - CG 125


Já que mostramos a "Hora do Reclame" com a primeira Yamaha nacional, aqui vai também a primeira Honda nacional, a CG 125.
O rei do Futebol e a rainha das motos (pelo menos em número de vendas). Para mim, uma rainha muito sem graça, com um motor desatualizado, feia e câmbio de 4 marchas.
Mas deve ter sido a protagonista de muitas histórias felizes, especialmente de quem teve nala a primeira moto.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

"Lendas Urbanas" - Kawasaki

Alenda urabana de hoje é a Kawasaki. Muito se tem falado sobre uma volta oficial da marca ao mercado brasileiro. A Ninjinha (250) tem sido o principal alvo de especulações. Além da grande fonte de boatos (a internet) também as revistas especializadas em motociclismo tem divulgado a história e, aparentemente, torcido para que se confirmem. Não sei se esse tipo de coisa não é colocado pela própria fábrica, como um teste para ver a receptividade do povo.
A Ninjinha, se vier, ocupara um lugar que aind está vazio, exceto pela Comet da Kasinski, que também é uma 250 de características esportivas.



Juntamente com a Ninjinha especula-se também a vinda da "Eliminator 125", já que a categoria 125 é a mais vendida no Brasil e a Eliminator tem características que a distinguiriam das demais. Uma forte concorrente para a consagrda Intruder e para a novata Kansas.

Espelho meu...



A dica de segurança dessa semana é sobre o uso do espelho. é comum a gente reclamar dos motoristas que nos fecham, não olham no espelho na hora de mudar de faixa, da madame que fica usa o espelho para se maquiar mas não vê o que acontece ao seu lado, etc. Acontece que os motociclistas, em geral, têm também um problema com o espelho.
Devido à agilidade da moto e ao fato de que, na maioria das vezes, estamos ultrapassando e não sendo ultrapassados, é comum esquecermos de olhar nos espelhos.
Vale lembrar que um dos piores acidentes que pode ocorrer com um motociclista é uma colisão traseira.
Rola na internet um vídeo que mostra um motociclista sendo atropelado por um caminhão; Preferi não reproduzí-lo aqui pois as cenas são bem fortes, mas se quiser procurar é fácil encontrar no Youtube, por exemplo. Naquele vídeo o que surpreende não é tanto o êrro do motorista que não viu ou não conseguiu frear o caminhão, mas o fato de o motociclista não perceber a aproximação de um veículo tão grande e não tomar uma atitude que o livrasse daquele perigo.
Então, amigo, olho no espelho. POde salvar sua vida.

"Moto do Coração" - DT 180-200






Depois de fazer um "Moto do Coração" com a XL 250R não poderia deixar de apresentar sua rival. A DT 180 veio um pouco antes da Honda, no final de 1981. Apesar da menor cilindrada e potência, a DT colecionou vitórias nos campeonatos existentes então.
Parece que a história da Yamaha foi sempre essa: bater motos da Honda mesmo tendo cilindrada inferior. Já eram famosos os "pegas" entre a RD 350 (Viúva negra) e a CB 750 (Sete-galo). Até a pequena RD 135 se gaba de dar ralo em motos maiores. Entre a DT e a XL não foi diferente. Cada uma tem sua legião de fãs e, evidentemente, não será esse humilde blog que dará um ponto final à discussão sobre qual era a melhor. Vale apenas lembrar da rivalidade e de como a DT se dava bem na terra, sendo mais leve e com um motor mais agressivo. Na estrada, evidentemente, a potência da XL lhe dava boa vantagem.
Falando especificamente sobre a DT, era uma moto moderna, com suspensão traseira mono-amortecida, leve, prática e com um bom motor. Para quem gostava de motos 2T praticamente não tinha defeitos. Ainda mais naquela época de tão escassas opções.
Vale destacar também a beleza e harmonia de seu estilo. Para mim, a primeira ainda é a mais bonita.


A DT 200, que viria somente no final de 1991, não é uma 180 aumentada; trata-se de uma moto bem diferente, com motor refrigerado a água e 25 hp. Essa sim, ainda segundo minha opinião, muito bonita, superando até as DTs antigas (estas continuaram em linha até 1997).
Novamente, uma Yamaha 2T que ficou famosa por andar mais do que muita moto maior. Basta dar um procurada nas comunidades ou no Youtube para comprovar.
DT 180-200. Leve como a 180, mas com uma potência significativamente superior, essa moto, como se diz, "é o bicho". Uma verdadeira rainha das trilhas.

"Hora do Reclame" - Provocação da Honda

Vejam só essa! Para quem só conhece as motos 4 tempos atuais não faz sentido, mas naquele tempo Honda era 4 tempos e Yamaha 2 tempos (salvo uma ou outra exceção).
Provocação discarada da Honda com a Yamaha.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Lendas Urbanas - Suzuki GZ 250

(clique na imagem para vê-la ampliada)
A próxima moto da seção "Lendas Urbanas" é a Marauder (GZ 250) da Suzuki. Essa, muito mais cogitada do que a Yamaha XJR 400. A razão é simples: trata-se de uma moto mais simples e barata, mais próxima dos sonhos da legião de motociclistas que hoje está nos 125cc; os "viúvos" da Intruder 250 estão saudosos por algos assim e os novatos da Intruder 125 ansiosos. A mecânica conhecida, já que o motor é idêntico ao da antiga Intruder, é outro fator que a crecencia a passar de lenda para realidade. Outro fator que facilita sua vinda é que, assim como as Suzuki 125, essa também é fabricada na China e pode vir para cá por um bom preço.
Por sinal, foi proposital a escolha dessa foto. Tirada de um site espanhol, mostra que ela está em promoção por apenas 2700 Euros. Isso quer dizer que, mesmo importada da Europa, chegaria aqui com um preço razoável de cerca de R$13.000,00, competindo com as Custom chinesas como V-Blade e outras. A conta é simples: multiplique o valor em euros por 5 e terá o preço aproximado em real no Brasil.
Se a Suzuki demorar muito para se decidir dá até para pensar numa importação independente.