sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Que tal uma Lambretta dessas?


Já que falamos da Tork, vamos de Lambretta hoje.
A Lambretta não morreu; Embora não tenha nada a ver com a sua origem, a marca continua viva, até onde sei nas mãos de indianos.
Mas a grande notícia da semana é a volta dela às pistas, na categoria 125cc.
Tá certo que não é bem uma Lambretta, mas gostei de ver a notícia.
Mais detalhes em português Agui , ou em italiano aqui

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Uma história esquecida... quase.


Sempre fui um pouco nacionalista. Torci, por exemplo, pela equipe Copersucar de F1 quando todos desdenhavam da iniciativa dos Fittipaldi; admirava a criatividade e ousadia do Sr. Gurgel e, nas motos, apesar das raras opções, torcia também pelo sucesso das marcas nacionais.
O maior exemplo, provavelmente, do esforço de se ter uma indústria nacional de duas rodas foi a Lambretta, ou Brumana-Pugliesi na época que acompanhei.
Seus produtos mais populares foram, obviamente, as Lambrettas e também a Xispa (meio termo entre lambretta e moto).
A parte menos conhecida da história, no entanto, foi a incursão da Brumana-Pugliesi no mundo das motos 125cc, após a proibição de importação de motos. Tendo surgido já nos últimos anos de atividade da empresa e sem ter muito sucesso comercial, a Tork 125, caiu no esquecimento de todos (menos eu). É muito difícil encontrar alguma e se isso ocorrer, provavelmente estará em péssimo estado ou desfigurada. Mesmo na internet não se encontra praticamente nada e até algumas informações erradas circulam por aí, pois a fábrica usou o nome Tork em uma motoneta, derivada da Xispa, causando confusão sobre a quem o nome se refere.
A Tork 125, ou Tork 5 como também foi conhecida, foi lançada em 1978; Seu desenho ultrapassado não caiu no gosto do brasileiro. Concorrer com as 125 japonesas, que já estavam no mercado e que tinham já seu espaço garantido, não foi fácil. Numa última tentativa de sobrevivência lançaram posteriormente um modelo Trail (mostro na próxima semana), designada Tork C (de cross), mas também não alcançou sucesso.
A mecânica era Minarelli e, posteriormente, Zanella (derivada da Minarelli também), com motor 2T e câmbio de 5 marchas.
Infelizmente, a Tork não foi capaz de salvar a Lambretta de desaparecer do mercado.
Uma história esquecida....quase.
Veja abaixo algumas fotos do teste feito pela Duas Rodas em 1978.
(click para ampliar)


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ensinando o cunhado.


O vídeo acima é apenas uma ilustração do assunto mas, embora você deva estar rindo do idiota (que coisa feia), o assunto é sério.
A cena é comum, quase todo mundo já passou por isso. Você acaba de pegar a moto, zerinho, e alguém vem pedir para dar uma volta, ou pior, pede para você ensiná-lo a pilotar.
Não se trata de ser egoísta, bem... na verdade essa é uma das poucas situações em que se deve ser egoísta. Diga não. Não importa se é o cunhado, uma amigo de infância ou, até mesmo a pessoa que lhe emprestou o dinheiro para comprar a moto; diga não.
Emprestar a moto, se a pessoa for habilitada e souber realmente pilotar uma moto, só como uma rara exceção e se a pessoa tiver condições de arcar com eventuais prejuízos. Eu mesmo não piloto moto dos outros, por mais vontade que tenha, se não tiver seguro ou condições de pagar o conserto em caso de acidente.
É até uma maneira de também proteger o amigo (cada desculpa que eu arranjo) e livrá-lo de ter problemas ou atrapalhar a amizade. Imagine como ele ficaria constrangido se tivesse um acidente ou fosse assaltado e não pudesse reparar o problema.
A outra questão que levantei foi a de ensinar alguém a pilotar. Essa é simples: tem moto-escola pra quê? Para aprender a dirigir um carro a pessoa já faz barbeiragens, imagina o risco numa moto. Não me venha com a conversa de que sabe andar muito bem de bicicleta; não é a mesma coisa.
Tem dúvidas? De uma busca no Youtube para ver quantos vídeos semelhantes a esse tem por lá.
E não seja bobo de querer usar a moto para "aparecer" para os amigos ou a namorada; não vale o risco.
Pode me chamar de egoísta, mas nem carona eu dou para qualquer um. Mas aí a desculpa está na ponta da língua: não tenho capacete reserva, rsrs.
E para encerrar o asunto tem aquela célebre frase motociclística "Quer saber se há vida após a morte? Peça minha moto emprestada."

Hora do Reclame - Jaqueta

A "Hora do Recclame" de hoje não é de uma moto, mas da jaqueta. Tem moto, ou melhor, Vespa, por isso vale ser mostrada.

Sem Palavras - contatos de 3º grau

Eles estão em todo lugar.

Eles estão em todo lugar (os idiotas), até no Irã. E não pense que estou falando do Ahmadinejad; falo dos motociclistas acróbatas de fim de semana.
As vezes dá certo, outras não.
Confira abaixo



segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Retrô Bikes - TPR Urban Scrambler

Não é preciso falar muito dessa "Retro Bike", as imagens falam o suficiente. Uma personalização feita sobre a Triumph Bonneville e que a deixou ainda mais linda.
Parece, pelo estilo e nome, que a proposta é de uma Scrambler urbana, ou seja, uma moto fácil de pilotar e divertida em qualquer lugar.
Minha opinião? Acertaram o alvo.
Clique nas imagens para ampliá-las, mas cuidado: olhar demais apaixona.



domingo, 17 de janeiro de 2010

Muita areia, pouco caminhão.


O título acima já foi usado em outro post; talvez merecece ser uma série. Material não iria faltar.
Uma moto maravilhosa, equipamento de segurança, olhadinha pra a câmera, tudo estava perfeito; mas era muita areia para pouco caminhão (ou havia areia demais no chão? Sei lá.)
De qualquer forma, fica a constatação de que adequar a potência da moto à habilidade do piloto é um fator de segurança muito importante. Até para não pagar um mico desses e virar celebridade instantânea no Youtube.
E você? Como está a relação entre a sua moto e a sua capacidade de pilotagem? Ou, melhor ainda, como está a adequação entre seu estilo de pilotagem e a sua capacidade de pilotagem?
Não subestime sua moto ou os riscos, não se superestime. Taí a dica de hoje.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Hora do Reclame - WSK 125/175

Uma "Hora do reclame" quádrupla, em homenagem à pouco conhecida, mas muito divertida, WSK. Se alguém fala polonês pode traduzir pra gente.
Ah, esqueci, não sabe o que significa WSK? Simples: Wytwórnia Sprzętu Komunikacyjnego



segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Jorge Lorenzo de Lambretta

Bem, eu não entendi nada. Mas parece que é um comediante espanhol fazendo alguma brincadeira junto com o Jorge Lorenzo. Se alguém entendeu melhor que eu conte aí.
Para mim, vale pelo Lorenzo, mas principalmente pela Lambretta e pelo site-car (está semana só tem side aqui).

Dica de segurança - Reduza os riscos

Abaixo, um vídeo bacana e instrutivo sobre como reduzir os riscos na pilotagem da motocicleta. Como se trata de um vídeo, não necessita de mais palavras. Serve para nos lembrar que, na maioria dos casos, atitudes simples podem ajudar bastante na prevenção de acidentes.

Sem palavras - vida simples, e boa.

O pior emprego do mundo

Já tivemos alguns posts com o título "o melhor emprego do mundo", nos quais a moto era o personagem principal.
Hoje vamos a um dos piores empregos do mundo, envolvendo moto também. O policial, no Irã, parece não ter vida tão fácil assim.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Quem é o maluco???


Quando li a história de Hubert Kriegel pensei: "que cara maluco"; depois de algumas horas no seu site já tinha dúvidas: "afinal, quem é o maludo? Ele ou eu?"
Conheci, casualmente, o site desse "Tiozão", motociclista de verdade, que me deixou profundamente impressionado. Gastei algumas horas e ainda não consegui ver tudo.
Resumindo, o cara está com 63 anos, viajando pelo mundo em uma maratona de 10 anos (está no 5º ano agora) em uma BMW com side-car Ural...sozinho.
Isso tudo depois de ter sido diagnosticado e tratado de um câncer na garganta.
Abaixo segue uma tradução mal feita de algumas palavras de Hubert Kriegel:
"Eu nasci e cresci em Paris, onde morei por 37 anos. Em 1983 me mudei para Los Angeles. 5 anos depois, me mudei para a cidade de Nova Iorque, até 16 de fevereiro de 2005 às 6:04, quando eu comecei meus dez anos na estrada! Eu fui casado 3 vezes e tenho 3 filhas grandes e um neto, que vivem em Paris, San Francisco, E.U.A. e na ilha de Jersey, no Reino Unido. Eu fui um corretor de imóveis por 10 anos, tive uma discoteca durante 7 anos, e proprietário de uma empresa de artes gráficas há 12 anos. Eu tenho viajado em 2 e 3 rodas de moto/side-car ao redor do mundo desde 1970. Esta é a parte mais importante da minha vida depois da minha família"
O episódio de sua doença torna a sua história ainda mais marcante:
"Em 15 de dezembro de 1995 o Doutor Posner me disse "você tem um câncer em sua garganta e você precisa de cirurgia nesta semana e, em seguida, um tratamento de radiação". Minhas chances de sobrevivência eram de 90%. Fui colocar meu nome na lista (dos 90 sobrevivente%)
Em dezembro de 2005 fui dizer adeus ao doutor Larry Schemen, meu médico ORL que me operou em 1995 do meu câncer e segue-me de todos esses anos ...dise-lhe "10 anos é tempo demais, peço-lhe para me tirar de sua lista!".
A história de Kriegel é muito bacana, pois além dos 10 anos pelo mundo que está empreendendo fez diversas viagens antes pelos lugares mais inusitados. De Yamaha trail 125 no Japão, nos anos 70; de Guzzi pela Europa, Asia e Oriente médio; num Iron Butt nos EUA ou curtindo o verão numa viagem de moto pelo Vietnã, o cara já fez de tudo.
Depois do câncer e com os filhos crescidos parece que se deu de presente os 10 anos de moto pelo mundo. No momento está na Mongólia. Você pode ler e ver tudo no site dele, mas eu aviso: você vai gastar muito tempo. Não deixe de ver a passagem pelo Brasil (de Manaus a São Paulo) e a que ele mesmo recomenda: a Bolívia (lindas fotos).
Não consegui escolher uma ou duas fotos. Abaixo vai uma galeria com diversas delas, mas há muito mais no site do Kriegel
Depois me diga: quem é o maluco? quem faz isso ou quem nunca fez?
(click nas fotos para ampliá-las)

Essa é uma estradinha na Bolívia


Essa é a cara do "maluco"

A foto acima e as duas abaixo são da região amazônica





quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Contra a natureza não dá.


Nessa época de tantas enchentes por todo lado vale destacar aqui esse vídeo.
A dica de segurança de hoje não precisa de muito comentário. Bastam as imagens.
Não dá para tentar brigar com as forças da natureza.
Já falamos sobre o assunto também aqui

Grande Zanardi

Alessandro Zanardi é o cara.
Para quem não sabe, depois de ter sido campeão na F-Indy Zanardi sofreu um acidente muito sério. Perdeu as duas pernas acima do joelho (veja aqui). Um ano e meio após, entrou na mesma pista apenas para dar as voltas que faltaram no ano do acidente, com um carro adaptado à sua condição. Era para ser apenas uma homenagem, um desfile, mas o sujeito começou a acelerar e fez um tempo que o colocaria no 5º lugar do grid naquele GP.
Depois disso foi correr com carros de turismo e venceu corridas no WTCC com um BMW adaptado.
Agora quis dar umas voltas de moto. Vejam abaixo.

Sem Palavras - Colômbia

Hora do Reclame - Honda VRX 400


Click para aumentar e apreciar.