sexta-feira, 30 de abril de 2010

No lugar errado, do jeito errado.


mais um exemplo:

Tanto o vídeo como a foto acima ilustram bem o tópico de hoje. Fiquei em dúvida sobre qual usar, então mandei ambos.
No caso da foto, não tenho a menor idéia de como foi feita. Talvez seja uma montagem ou uma foto produzida (difícil imaginar um flagrante desses). Mas o que importa é que mostra alguém "no lugar errado, do jeito errado". Além da besteira de andar sobre uma linha de trem, e com uma moto street, o cidadão nem se dá ao luxo de usar um capacete.
Já o vídeo, que está rodando por tudo quanto é fórum na net nas últimas semanas, mostra um cara fazendo (ou tentando) um dos tipos de "fora de estrada" mais difíceis (areia fofa) e com uma pop 100 ainda por cima.
Tudo isso para exemplificar como podemos amplificar o perigo sobre uma moto quando a usamos de maneira inadequada.
É claro que as situações acima são caricaturadas até, mas uma situação muito mais comum em nossas terras é a de se usar motos street em lugares em que uma trail seria necessária.
Não temos trails com preço competitivo; daí os caras vão de CG mesmo, embora usem a moto em situações bem adversas.
Os adeptos do estilo custom também sofrem um pouco por aqui. As motos, originalmente projetadas para longas estradas retas e de bom asfalto, não são as melhores para nossa pavimentação ou para passear pelas estradas sinuosas das serras que temos aqui.
Motos de baixa cilindrada em rodovias também se encaixam aqui. Claro que não concordo com um projeto de lei recente que queria proibir as 125cc nas estradas. Mas quem precisa usá-las em rodovias precisa, pelo menos, estar bem consciente de suas limitações e dos cuidados necessários para tal uso.
Os Jaspions, por outro lado, também não escapam do tema deste tópico. Estão no extremo oposto das pequenas cilindradas. Com eles a questão é que as motos esportivas atuais tem um desempenho muito superior ao que as nossas rodovias e educação de trânsito permitem. Os defensores das esportivas dizem: "se a moto foi feita para andar a 250 km/h porque não posso usá-la assim?"; simples amigo: porque não temos uma autoban como se tem na Alemanha, de asfalto perfeito e sem limite de velocidade. Eu sei, ninguém que tenha dinheiro para comprar uma super-esportiva vai querer limitar seus desejos por causa dos meus argumentos. Mas que temos um problema aí ninguém pode negar.
Citei alguns casos, mas devem existir outros mais em que uma inadequação da moto ao uso, ou o inverso, se torna um fator de risco extra.
E você? Tem a moto certa para o uso que faz? E quando faz, faz do jeito certo?
Fica dada a dica de hoje: do jeito errado, no lugar errado, fica complicado.

Velho e Feliz

Hora do Reclame - Honda Nighthawk 750

sábado, 24 de abril de 2010

Acidentes fatais diminuem 52%...na Espanha


É, não deixa de ser uma boa notícia, mas seria muito mais interessante para nós se fosse por aqui também.
Acabo de ver a notícia no blog do Jaime Alguersuari, que parece ser o tio do Piloto de F1 homônimo.
A queda de 52% nos acidentes foi na comparação dos primeiros meses de 2010 com os do mesmo período do ano passado e chega a 70% na comparação entre março de 2007 e março de 2010.
O que os espanhóis estão fazendo? Sinceramente não consegui descobrir; mas os números demonstram que quando se quer fazer algo os resultados aparecem.
Detalhe: no mês de março foram apenas 11 acidentes fatais em toda a Espanha; coisa que se alcança em São Paulo em poucos dias.
Enquanto isso, por aqui, quando se faz alguma coisa é somente discutir leis absurdas e ineficazes. Na maior parte, limitadas a restringir os direitos do motociclista.
Embora fale sobre segurança no meu blog, não sou um especialista. Apenas um leigo interessado; mas tenho certeza de que uma meia dúzia de providências simples e pouco onerosas reduziriam muito os índices elevadíssimos de mortes em acidentes com motos.

Retrô Bikes - Kawasaki TR 250

Faz tempo que não coloco nada na seção "Retrô Bikes". Também, não é uma categoria em que se veja lançamentos a toda hora. Além do mais, quando tem algo novo é no Japão.
E é de lá que vem essa retrozinha que eu estava esquecendo: A Kawasaki TR 250.
Já havia mostrado a Estrella 250 (a retrô street, que usa o mesmo motor) mas faltava essa trail.
Esse estilo, também chamado de tracker, é o oposto de uma motard. Também é uma moto de uso misto, mas em vez de ser uma trail adaptada para o asfalto é uma Street adaptada para o uso leve fora-de-estrada, sem perder a aptidão para o asfalto. Uma espécie de "Scrambler" moderna.
Por sinal, embora muito pensem que sou apaixonado por customs, a verdade é que minha escala de prioridades é: motos clássicas dos anos 70, Café Racers, Roadsters modernas, Trails e, depois de tudo isso, customs.


Hora do Reclame - Yamaha RDZII

Velho e Feliz - numa Honda GB 500

sábado, 17 de abril de 2010

Quando está no sangue....

Uma história que começa aqui com o bisavô Stefano e avô José Maglovsky

E continua aqui com o pai e o cunhado


Não tem jeito, se está no sangue o cara vai ser motociclista e pronto. Gosto muito de histórias de famílias de motociclistas. Além das motos de cada época também é bacana ver como a coisa se desenvolveu ligando gerações.
A história que o Stéfano nos conta em seu blog tem tudo isso.
Falando em família tem Bisavô, Avô, pais, tios,tias, irmão e cunhado motociclistas (esqueci alguém).
Na lista de motos que aparecem na história tem Yamaha RS 125, TT 125, RDZ 135, DT 180, Agrales, Lambretta, Honda CB 450, entre as antigas. Já na parte atual da história tem Suzuki Yes 125, Marauder 800, Intruder 1500, entre outras.
No blog o Stéfano conta também a viagem que acabou de fazer de Belo Horizonte, rumo a São Bernardo do Campo e, depois disso, passando pelo litoral norte de SP, pela Rio-Santos, até Angra dos Reis, voltando por Campos do Jordão.
Essa viajem foi feita por ele (em sua Falcon), o cunhado Felipe (Lander X) e o pai "Kbeça quadrada" (de Dragstar).
Só faltou contar os nomes das motos do tio, do avô e do bisavô.
A história da família está aqui e a da viagem em várias partes aqui
E você, quando é que descobriu que era motociclista? Estava no sangue ou entrou depois?

Veja abaixo algumas fotos do blog do Stéfano
Pais e tios na rio-santos

Avô José Maglovsky imponente em sua moto

Avô José e seu irmão

Tio Stefano na sua motocicleta

Avô José e tio João

Stéfano, o cunhado Felipe e o pai "Kbeça quadrada".

As motos na estrada

Velho e Feliz

Hora do Reclame - Triumphs


Sem Palavras - Vincent "Café"

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dica da Semana - Espaço aberto, perigo certo


O que você acha que todos estes motoristas aí da foto têm em comum? Todos estão estressados com esse trânsito e desesperados por uma oportunidade de ter alguma vantagem. É comum nessas circunstâncias que qualquer espaço aberto seja avidamente disputado. Esse é um perigo muito comum ao motociclista em transito urbano. É nessa situação que ocorrem a maioria das "fechadas" de que os motociclistas reclamam tanto.
A mudança brusca de faixa, normalmente, nem dá ao motorista muita vantagem, mas o estress do trânsito o leva a tomar decisões impensadas.
Ao andar em um corredor com as duas faixas paradas, ou congestionadas, o motociclista não corre tanto perigo, pois os carros não tem como mudar de faixa; mas basta que se abra uma pequena clareira nesse caos e o perigo surge.
Mesmo que o motociclista não esteja no corredor, mas em sua faixa normal de trânsito, o perigo existe. Portanto, cuidado, espaço aberto é perigo certo.

Ps - "Dica de Semana" é sempre uma dica antiga colocada em destaque novamente.

Velho (ou velha) e feliz

Sem palavras - BSA Racer

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Cuidado com as enchentes


Já falamos algumas vezes sobre os riscos e cuidados específicos ao andar na chuva (ou depois dela). O vídeo acima é apenas mais um lembrete sobre o perigo de andar em lugares alagados. Simplesmente não dá para saber o que está no caminho.
Pode ser um problema pequeno diante de tanta tragédia que está acontecendo, mas se dá para evitar mais uma, vamos lá, fazer a nossa parte.
Se até dentro de casa uma chuva forte pode causar uma encrenca, imagine tentar enfrentar as forças da natureza de moto. Um pouco mais de paciência, um pouco mais de prudência; pode ser tudo que a gente precisa nessa hora (já que melhores governantes não se pode esperar da noite pro dia).
Abraços e nossas orações pelos que estão sofrendo,especialmente no Rio de Janeiro, nesses dias.

sábado, 3 de abril de 2010

Dica de Segurança - "pede para cair"


Parafraseando a famosa frase do capitão Nascimento, tem motociclistas que fazem parte da categoria "pede pra cair".
É aquele tipo de cara que parece que lê todas as dicas de segurança só para fazer exatamente o contrário. Não estar ciente e atento aos perigos próprios do motociclismo já é um problema, arriscar-se voluntariamente infringindo todas as normas de segurança é "pedir pra cair".
Hoje vi um exemplo perfeito. Em frente a uma escola, exatamente no horário de saída dos alunos, com o trânsito complicado pelo excesso de veículos naquele momento e muita gente distraída e estressada manobrando, o amigo motociclista em sua Falcon resolve aprontar.
Uma Van escolar, dando seta para a direita, encaminhava-se para estacionar e receber os alunos que saíam da escola. Não é que o amigo motociclista tenta ultrapassar a Van...pela direita. Para complicar a situação havia areia na pista. Travada daqui, balançada dali, e o cara, por pouco, escapa de bater ou cair. Não conseguiu dessa vez, mas esta pedindo para cair.
Na dica "mapeando o território" falamos sobre a importância de analisar os perigos próprios dos lugares em que você normalmente trafega. Em frente a uma escola, com tanta gente manobrando, não é lugar para fazer gracinhas. Ultrapassar pela direita um veículo que está dando seta para a direita então, nem se fala.
Ser distraído é um perigo, ser idiota assim é "pedir para cair".

"Velho e feliz" - Com a mão na graxa

Hora do Reclame - Suzuki TS 125 (uma das mais lindas trails já feitas)


Clique na foto para ampliá-la

MZ corre na Moto2


E não é que a MZ não morreu, pelo menos não totalmente.
Os proprietários da marca estão colocando-a de volta, mas apenas nas pistas.
A nova categoria Moto2, em que correm motos com o mesmo motor 600cc mas com livre praparação de chassis e suspensão, terá a MZ pilotada pelo veterano Anthony West.