segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
De pai para filho
Ao contrario do que alguns podem imaginar as motocicletas não são o assunto principal deste blog; são as pessoas que giram em torno delas que me interessam. Dicas de segurança são para as pessoas, motos clássicas me interessam pelas histórias que estão envolvidas nelas. Por mais que admire as máquinas, pessoas são sempre mais importantes.
Nessa linha, queria mostrar a vocês uma história bacana, sobre máquinas mas, principalmente, sobre as pessoas que estão ligadas a elas.
É impressionante como as motos e, as vezes uma marca, estabelecem vínculos que passam de geração a geração. A Yamaha parece que conseguiu isso na vida da família Vicente.
Essa linda DT 180 ai acima, com apenas pouco mais de 3.000 Km é uma preciosidade encontrada pelo Rodrigo Vicente. Ele já teve, antes dela, motos como a DT 180Z, DT 200, RD 350R e XTZ. Hoje, além da DT raríssima, anda com a DT 200.
Mas a história do Rodrigo com as motos teve início por causa do Pai, Robertson Vicente, que nos anos 80 já fazia suas trilhas com TT 125 e depois com a DT 180, além de encarar o barro em Bajas também. Vejam algumas fotos daquele tempo abaixo:
Recentemente, o Rodrigo é que influenciou o pai e, depois de 20 anos, convenceu o "velho" a voltar às duas rodas. O Sr. Robertson é hoje o feliz proprietário de uma XTZ 125 (embora ainda ache a DT 180 muito melhor).
Nessas idas e vindas, compras e vendas de motos, o mais bacana é ver uma família escrevendo sua história, hoje até mais unida, em torno das duas rodas.
Veja mais algumas fotos da família abaixo:
Rodrigo, aprendendo a gostar de barro ao lado do irmão (chamado Robertson como o pai)
O Sr. Robertson em seus tempos de aventura.
Essa é outra DT, do amigo Fábio (até amigo tem que ter Yamaha).
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15 comentários:
EXCELENTE TEXTO E MATÉRIA, PRINCIPALMENTE QDO CITA QUE O BLOG É FEITO PARA AS PESSOAS!!! AGRADEÇO DE CORAÇÃO A HOMENAGEM A FAMÍLIA E SUAS ADORADAS MAQUINAS!!! SEM DUVIDA A MOTO FEZ COM QUE EU E MEU PAI VOLTASSEMOS A CONVERSAR COMO PAI E FILHO...FALTANDO AGORA O SONHADO PASSEIO DE MOTO JUNTOS... ESTAMOS SEPARADOS POR 800 KMS, DE BALNEARIO CAMBORIU/SC A SOROCABA/SP, MAS LOGO LOGO O PASSEIO SE REALIZARA!!! OBRIGADO A HOMENAGEM , E QUERO DEIXAR UM ABRAÇÃO PRO MEU PAI ROBERTSON VICENTE!!! PAI TE AMO, FELIZ 2009!
Yamaha marca o coração! Quem anda em uma Yamaha por escolha sabe que escolheu certo.
Ass. AndersonBMX
Sem dúvida existe algo no coração e na mente de quem pilota e ama motocicletas. É algo indizível, talvez, mas que agrega, unifica, ajuda, tolera, confia, e comove pessoas em todo o mundo. Eu mesmo estou muito perto de viver a alegria de ter meu filho, em vias de receber sua habilitação, rodando ao meu lado, cada um em sua moto. Parabéns pelo post, que certamente deve ter comovido a família Vicente!
Muito bacana a história. Eu andei muito em uma DT preta igual a essa da foto. Moto perfeita "meu número".
EU TB POSSO DIZER SEM DUVIDA NENHUMA, QUE FOI UMA DT 180 ( A DA FOTO COM MEU PAI) ANO 84, IDENTICA A ESSA É A RESPONSÁVEL POR TODA ESSA MINHA PAIXAO POR MOTOS, E POR 2T. LEMBRO COMO SE FOSSE HJ O RONCO DELA NO QUINTAL DE CASA QDO ELE A PREPARAVA PROS ENDUROS POR AI A FORA, ENDURO DAS MONTANHAS, ENTRE OUTROS DA EPOCA... A TT 125 EU ERA MTO PEQUENO E NAO ME RECORDO NADA DELA... ADOREI OS COMENTARIOS DE TODOS, OBRIGADO GENTE!!!!
Conheci o Rodrigo recentemente quase que por acaso, sabendo que o "jovem Rodrigo" é de estirpe tão nobre só reforça a confiança que depositei nele desde nosso primeiro contato.
Youssef: O Sr. está de parabéns por ceder este espaço para informações tão agradáveis, além é claro educativas.
Nhé, quem és tu meu amigo oculto...pelo apelido nao faço idéia...mas obrigado pelas palavras!!! Rodrigo
Hum, também tenho saudade dessa mais antiga, só que era branca.
Parabéns ao Rodrigo e seu pai pelo bom gosto e bela história
Por e-mail, já elogiei o texto e agradeci emocionado, ao amigo Yossef.
Quero agora tornar publico este agradecimento e espero que a leitura do texto sensibilize e se possível até aproxime pais e filhos que dividam as mesmas paixões e eventualmente estejam trilhando caminhos paralelos sem se cruzarem nunca.
RODRIGO, TAMBÉM TE AMO MUITO E PEÇO A DEUS TODOS OS DIAS QUE ILUMINE SEUS PENSAMENTOS E SUAS AÇÕES!! BEIJOS.
Tá de parabéns a matéria e gostaria de mostrar que sou mais um dos privilegiados que também compartilhou com o pai uma DT ano 82 e até hoje tenho ela inteirassa com 24.000kms originais. Feliz ano novo!!!
EDILBERTO, VI SUA DT 180 EM FOTOS DO ORKUT, REALMENTE A MOTO É ZERO!!! PARABÉNS PELA RELIQUIA... ESSAS DESSES MODELOS MAIS ANTIGOS SAO AS MAIS LEGAIS.... UM AMIGO DO MEU PAI TINHA E SE BOBEAR DEVE TER UMA IGUAL A SUA ATÉ HJ....TB COM BAIXA KM E TODA ORIGINAL.... ABRAÇOS, E OBRIG POR COMENTAR NA NOSSA MATÉRIA....
Essa DTzinha azul agora está uma coisa linda linda. Me deu uma saudade da minha que vc num faz idéia. Era um prazer enorme andar na frente das XL's 250 da Honda. Um dia desses conto no blog o que eu aprontei em trilha.
Enquanto isso, parabens pela belíssima moto.
Interessante. Também me chamo Rodrigo. Aprendi andar de moto aos 11 anos numa Turuna e a minha primeira moto foi uma TT 125. Depois RX 125, Dt 180 e por aí nunca mais parei.
HOje andodurante a semana de YBR 125 a pego a estrada de VTX 1800, mas com o mesmo espírito de sempre.
Adorei a matéria é realmente interessante prá quem viveu essa época , eu tive DT 85 , linda com a pintura da MX de pista, infelizmente não durou 4 meses e roubaram, mas em 88 tive uma 84 que aí sim aproveitei : fiz duas viagens de 3000 KMs. (com direito a ficar quebrado num posto de gasolina por 3 dias) e ainda fiz trilha nas "minas gerais" com pinhão de estrada (17), tenho as fotos até hoje e muitas outras viagens, obrigado pelo espaço e grande abraço!
Parabéns pelo blog a sua filosofia.
Estou com 53 anos e passei minha adolescência babando, sonhando e masturbando-me com as motos daquela época, especialmente as Yamaha. Era um "rato" de revendas que passava tardes admirando aquelas belezas reluzentes sonhando o dia que pudesse montar numa. Finalmente, em 1976 com 17 anos, meu avô , em seu leito de morte, assinou um cheque para que eu comprasse minha DT 250, ano 1973 verde musgo. Essa moto traçou trilhas (desculpe o trocadilho) em minha vida, moldando até minha personalidade. Várias vezes sonhei que ela estava na garagem e acordava, confuso, preparando para descer e quicar a bruta.
Hoje possuo,entre outras, uma RD 350 1973 e uma DT 125 74, e quando as ligo é uma sensação de máquina do tempo.
Grande abraço
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