quarta-feira, 17 de junho de 2009

Dica da Semana - Cerol: perigo a vista, ou escondido


cena 1: Depois de quase um ano de intermináveis aulas, João um garoto de vida simples na periferia de uma cidade litorânea, não se segura mais de tanta ansiedade; quer voltar ao seu maior objetivo na vida: empinar pipas no período de férias escolares. O cerol é proibido, mas ninguém contou para ele, e se contarem ele não vai ligar também. O melhor lugar para se empinar pipas é num terreno próximo à praia. Uma estrada separa o local onde os garotos empinam seus pipas da praia. A única coisa chata nisso tudo é quando um pipa é cortado e cai do outro lado da estrada; ou quando o vento fraco faz o pipa cair para lá. A mão de João sempre diz "cuidado na hora de atravessar a estrada muleke".
Ih, olha lá, o pipa do João está caindo, atravessando a estrada...

cena 2: Depois de um ano inteiro de trabalho estressante, Marcos não aguenta mais a vontade de por o pé na estrada denovo, ou melhor, por a moto na estrada. A praia é o seu destino predileto. A estrada é linda, cheia de curvas. À direita vê-se o mar azul, à esquerda uma das poucas áreas de Mata Atlântica ainda preservadas. Pequenos povoados se sucedem, onde gente simples vive de uma maneira humilde mas feliz. A única coisa chata são esses mulekes que insistem em empinar pipa do outro lado da estrada. O pior é que Marcos nem quer saber de antenas "corta cerol", não combinam com o estilo de sua moto.
Ih, olha lá...

Calma, essa história vai ter um final feliz: João mora no sul da Bahia e Marcos está no litoral norte de São Paulo, a caminho de Maresias.
Será que você vai ter a mesma sorte?

3 comentários:

Tomás disse...

Youssef,

Ai amigo, aqui em Sorocaba já tivemos varias historias tristes, a ultima fatal foi a de uma jovem com uma Biz na Rodov. Raposo Tavares, a coisa foi muito "brava" pois o fio com cerol praticamente decepou seu pescoso foi morte instantanea.
Recentemente um amigo, teve um fio com cerol rompido em sua antena, parece coisa banal neh.. detalhe... o fato ocorreu em uma das mais antigas e tradicionais avenidas da cidade...
Resumindo, andar sem a anteninha... nunca...

Abraços

tasmotos

sdasdasdasd disse...

é meus queridos, uma vez a linha bateu no meu capacete, na castelo branco a 160Km/h

Minha reação imediata, quando vi a linha esticada na estrada foi tentar abaixar. Mesmo assim a linha pegou no meu capacete.
Porém eu esqueci que minha namorada estava lá atrás na garupa... Sorte que não aconteceu nada... aguém lá de cima deve ter dado uma força...
Parei a moto na hora e tremia igual uma vara verde...

Unknown disse...

Outro dia, voltando do trabalho, peguei uma bela linha de pipa atravessada na avenida. Instantaneamente até dei uma freadinha e daí lembrei que nesse dia eu tava de carro. Meu subconsciente já tá assustado...

Ando com a anteninha levantada até durante a noite e na chuva!

Cuidado e canja de galinha não faz mal pra ninguém, errrrr, tirando a galinha, é claro!